O Brasil que veio a campo no primeiro tempo de hoje, contra a Colômbia, foi diferente de tudo que se havia visto até então. Intensidade, pressão e controle desde o apito inicial, lembrando muito o time que venceu a Espanha por 3x0 na final da Copa das Confederações, no ano passado. Adotando a mesma proposta de gol marcado logo no início, a seleção de Felipão jogava hoje de forma envolvente e ditava o ritmo da partida, tendo demorado apenas seis minutos para balançar as redes. Thiago Silva - muito criticado ao longo da semana por sua postura na partida contra o Chile - aproveitou uma cobrança de escanteio para mandar para o fundo do gol, com a coxa, uma bola que a defesa colombiana não tirou. Se com o placar zerado o Brasil já tinha total domínio, estar à frente proporcionou ainda mais liberdade para a equipe exercer mobilidade e criar chances.
A Colômbia - pressionada e enfrentando a marcação avançada brasileira - parecia perdida no gramado, sem conseguir pensar nem jogar. Só não sofreu mais gols porque as muitas chances do Brasil eram interrompidas por erros da própria equipe e até por um pouco de ansiedade dos jogadores anfitriões. Faltava calma, mas o jogo coletivo funcionava muito bem, longe de depender só (ou tanto) de Neymar. Oscar, mais centralizado e em seu espaço de ofício, rendia mais do que quando era deslocado por Felipão para jogar pelos lados. Hulk procurava jogo e aparecia bastante, enquanto Fernandinho despreocupava os zagueiros pela ótima cobertura que fazia no jovem James Rodríguez, sensação e artilheiro do mundial.
O segundo tempo brasileiro, por outro lado, não teve a mesma fluidez. Com um ritmo bastante diferente do imprimido no primeiro tempo - que foram os melhores 45 minutos do Brasil na Copa -, os donos da casa diminuiram em intensidade e rendimento, permitindo que a Colômbia começasse a ensaiar jogadas e se soltar na partida. O número de faltas foi aumentando, prova de que o controle do jogo e a pressão anteriormente exercida começava a escorrer pelas mãos. Aos 23 minutos, David Luiz ampliou o placar para o Brasil com uma belíssima cobrança de falta, que deixava a equipe mais tranquila por ser um resultado menos arriscado. Dos 3 gols marcados pela seleção na fase eliminatória do mundial, todos foram de zagueiros, sendo dois de David Luiz e um de Thiago Silva.
Menos de dez minutos depois, aos 32, o goleiro Júlio Cesar fez um pênalti que foi cobrado por James Rodríguez para colocar a Colômbia de volta no jogo e entrar para a sua lista de 6 gols na primeira Copa do Mundo - um recorde. James aparecia mais no segundo tempo, e depois de seu gol a equipe colombiana crescia na partida. Procuraram jogo e criaram chances até o fim dos acréscimos, porém a melhor campanha da Colômbia em Copas do Mundo, liderada por esse jovem talento, foi interrompida diante do anfitrião.
A arbitragem hoje - apesar de não ter tido que lidar com nenhum lance tão polêmico - foi péssima; prejudicando não somente um dos times, mas sim o jogo. Foram 53 faltas no total, e no primeiro tempo nenhum cartão foi dado. O árbitro espanhol nada fez para exercer controle sobre a partida, dando abertura a lances mais duros. Thiago Silva, que levou cartão amarelo hoje, está fora do duelo contra a Alemanha na terça-feira (8); o provável substituto é Dante, jogador do Bayern de Munique, que por ter certa experiência com jogadores alemães pode vir a ser uma boa alternativa. Após levar uma joelhada nas costas do zagueiro Zuñiga, Neymar fraturou a vértebra e está fora da Copa do Mundo. Em Belo Horizonte, o Brasil enfrentará os alemães, que ganharam hoje da França, em busca de uma vaga na final. Na outra chave, quem ganhar o confronto entre Holanda e México enfrentará o vencedor de Argentina x Bélgica para denominar o segundo finalista.
A Colômbia - pressionada e enfrentando a marcação avançada brasileira - parecia perdida no gramado, sem conseguir pensar nem jogar. Só não sofreu mais gols porque as muitas chances do Brasil eram interrompidas por erros da própria equipe e até por um pouco de ansiedade dos jogadores anfitriões. Faltava calma, mas o jogo coletivo funcionava muito bem, longe de depender só (ou tanto) de Neymar. Oscar, mais centralizado e em seu espaço de ofício, rendia mais do que quando era deslocado por Felipão para jogar pelos lados. Hulk procurava jogo e aparecia bastante, enquanto Fernandinho despreocupava os zagueiros pela ótima cobertura que fazia no jovem James Rodríguez, sensação e artilheiro do mundial.
O segundo tempo brasileiro, por outro lado, não teve a mesma fluidez. Com um ritmo bastante diferente do imprimido no primeiro tempo - que foram os melhores 45 minutos do Brasil na Copa -, os donos da casa diminuiram em intensidade e rendimento, permitindo que a Colômbia começasse a ensaiar jogadas e se soltar na partida. O número de faltas foi aumentando, prova de que o controle do jogo e a pressão anteriormente exercida começava a escorrer pelas mãos. Aos 23 minutos, David Luiz ampliou o placar para o Brasil com uma belíssima cobrança de falta, que deixava a equipe mais tranquila por ser um resultado menos arriscado. Dos 3 gols marcados pela seleção na fase eliminatória do mundial, todos foram de zagueiros, sendo dois de David Luiz e um de Thiago Silva.
Menos de dez minutos depois, aos 32, o goleiro Júlio Cesar fez um pênalti que foi cobrado por James Rodríguez para colocar a Colômbia de volta no jogo e entrar para a sua lista de 6 gols na primeira Copa do Mundo - um recorde. James aparecia mais no segundo tempo, e depois de seu gol a equipe colombiana crescia na partida. Procuraram jogo e criaram chances até o fim dos acréscimos, porém a melhor campanha da Colômbia em Copas do Mundo, liderada por esse jovem talento, foi interrompida diante do anfitrião.
A arbitragem hoje - apesar de não ter tido que lidar com nenhum lance tão polêmico - foi péssima; prejudicando não somente um dos times, mas sim o jogo. Foram 53 faltas no total, e no primeiro tempo nenhum cartão foi dado. O árbitro espanhol nada fez para exercer controle sobre a partida, dando abertura a lances mais duros. Thiago Silva, que levou cartão amarelo hoje, está fora do duelo contra a Alemanha na terça-feira (8); o provável substituto é Dante, jogador do Bayern de Munique, que por ter certa experiência com jogadores alemães pode vir a ser uma boa alternativa. Após levar uma joelhada nas costas do zagueiro Zuñiga, Neymar fraturou a vértebra e está fora da Copa do Mundo. Em Belo Horizonte, o Brasil enfrentará os alemães, que ganharam hoje da França, em busca de uma vaga na final. Na outra chave, quem ganhar o confronto entre Holanda e México enfrentará o vencedor de Argentina x Bélgica para denominar o segundo finalista.